domingo, 1 de maio de 2011

História

  Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar na região. Encontraram o Cabo da Boa Esperança durante suas idas constantes ao oriente, na rota do comércio, por volta de 1500. Entretanto estudos arqueológicos apontam a existência de seres humanos modernos há mais de 100 mil anos na região.
  No século XVIII os holandeses iniciaram uma colonização quando chegaram em busca de caça e estabeleceram fazendas.Tornaram-se conhecidos como boers.
  Em 1795, os ingleses chegaram  e iniciaram uma série de conflitos com os holandeses.
  Com a descoberta do ouro em 1886, iniciou-se uma onda migratória para a África do Sul.
  Houve a Guerra dos Boers (1899-1902), então britânicos e afrikaners (descendentes de boers) passaram a governar a região juntos e formaram a União da África do Sul. 
 No ínicio do século XX foi instituido o apartheid, o que causou a segregação racial e o distanciamento dos povos de cores diferentes, entre outros fatores graves. Em 1994 aconteceram as primeiras eleições multirraciais do país e o fim do apartheid. A partir dessa mudança a África do Sul tem sido governada pela maioria negra.
Atualmente, o presidente da África do Sul é Jacob Zuma.
Fonte: http://www.africa-turismo.com/africa-do-sul/historia.htm




                       O NEOCOLONIALISMO E A MISÉRIA AFRICANA
Por Luciana Silva Matos


A África para a grande maioria é sinônimo de fome, guerras tribais e tiranos (esses apoiados por grandes potências). E, todos os conflitos ou, sua maioria, é fruto de objeto do neocolonialismo.

A África, como conhecemos hoje, é fruto de uma política europeia expansionista e desrespeitosa. Quando chegaram ao continente africano, no século XVIII, os europeus tinham como principal objetivo controlar e explorar o território. Para tanto, dividiram as terras entre as potências européias do período, o que se conhece como neocolonialismo, responsável por grande parte dos conflitos que acontecem até hoje.

Quando as grandes potências européias do século XVIII, como França e Inglaterra já não dispunham de suas antigas colônias na América, resolveram que era chegada à hora de explorar outros continentes e foi, a partir daí, que se voltaram para a África e dividiram o continente entre eles, ou seja, os países que vemos hoje são resultado dessa partilha. Porém, eles não levaram em conta as tribos locais e unificaram áreas de acordo com seu “prazer”.

Podemos dizer que o conflito Líbio (2011), a guerra do Sudão (primeiro semestre do ano 2000) ou o massacre em Ruanda (1994) são resultados do domínio dos europeus que até hoje mantêm suas transnacionais para explorar os bens naturais das terras africanas, além de promover apoio a seus respectivos ditadores.

Ninguém ou nenhuma mídia de grande circulação diz que os franceses financiam a monarquia marroquina em troca de seus fosfatos ou que os chineses, com uma política econômico-expansionista, estão comprando extensas dimensões de terras para exploração petrolífera e para a agricultura.

Falta à África se conhecer como África e exercer seu poder sobre si, não como uma estrutura voltada para fora, e sim, como uma estrutura voltada para seu povo, quando isso ocorrer, ela deixará de ser apenas um território(!) ultra-marino de países imperialistas.
                                                          

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